Tarcísio vir para Brasília foi um sinal, diz dep. Arnaldo Jardim sobre tratativas da reforma tributária
Parlamentar do Cidadania falou à GloboNews que quantidade de votos na aprovação da reforma na Câmara foi maior que o esperado. Deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) integra a bancada do agro na Câmara Reprodução/TV Globo Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados na madrugada desta sexta-feira (7), o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) falou durante a manhã à GloboNews sobre as conversas que culminaram na votação favorável nos dois turnos. Ele avaliou que a aceitação dos governadores foi determinante para que a aprovação saísse. “Teve uma conjunção de fatores que é importante destacar. Primeiro, o diálogo com governadores. Houve momentos em que isso esteve perigosamente arriscado. Teve uma reunião importante, o governador Tarcísio (Freitas, Republicanos-SP) no sábado (1°) saiu de São Paulo e veio para cá, e se reuniu com o relator Aguinaldo Ribeiro. Isso foi um sinal. Depois, a reunião que houve dos governadores do Sul e do Sudeste, na terça-feira à noite, acabou consolidando isso e fazendo que houvesse uma superação”, relatou. O deputado, que faz parte da bancada do agronegócio, comemorou a aprovação e disse que questões partidárias foram deixadas de lado para que se trabalhasse na convergência dos interesses de governadores, deputados e governo federal. “Durante todo o debate muitos diziam que haveria um encarecimento da cesta básica, e a alíquota zero da cesta básica significa uma garantia à população de que não haverá nenhum tipo de encarecimento de produtos, e isso foi definitivo. Então, o enquadramento do agro, a alíquota diferenciada e depois, a cesta básica. Tem alguns outros detalhes, mas isso foi a essência e nos permitiu evitar que o tema fosse tratado de forma ideologizada, e pudesse ser bem objetiva”, explicou. Jardim revelou que houve momentos em que a divergência com os governadores realmente colocou em risco a aprovação da reforma na Câmara - mesmo ainda com alguns pontos a serem discutidos, agora o texto irá para o Senado. Mas que houve um esforço de todos para deixar de lado questões ideológicas. "“A nossa insistência era sempre caracterizar que era uma coisa de interesse do país, e não de uma coisa governo x oposição ou de outro partido, e quando o governador Tarcísio tomou a iniciativa de entrar na discussão, ele entrou na matéria e deixou uma posição ideológica que só fez mal enquanto esteve aqui no debate. A Câmara dos Deputados mostrou que quando se trata de debate que interesse ao país, deve prevalecer o interesse nacional e não ficar preso a querelas momentâneas”, relatou. LEIA MAIS: Cesta básica isenta, 'cashback' e IPVA para jatinhos: veja os principais pontos da reforma tributária Relator inclui cesta básica com alíquota zero em reforma tributária; veja pontos do novo parecer
Parlamentar do Cidadania falou à GloboNews que quantidade de votos na aprovação da reforma na Câmara foi maior que o esperado. Deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) integra a bancada do agro na Câmara Reprodução/TV Globo Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados na madrugada desta sexta-feira (7), o deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) falou durante a manhã à GloboNews sobre as conversas que culminaram na votação favorável nos dois turnos. Ele avaliou que a aceitação dos governadores foi determinante para que a aprovação saísse. “Teve uma conjunção de fatores que é importante destacar. Primeiro, o diálogo com governadores. Houve momentos em que isso esteve perigosamente arriscado. Teve uma reunião importante, o governador Tarcísio (Freitas, Republicanos-SP) no sábado (1°) saiu de São Paulo e veio para cá, e se reuniu com o relator Aguinaldo Ribeiro. Isso foi um sinal. Depois, a reunião que houve dos governadores do Sul e do Sudeste, na terça-feira à noite, acabou consolidando isso e fazendo que houvesse uma superação”, relatou. O deputado, que faz parte da bancada do agronegócio, comemorou a aprovação e disse que questões partidárias foram deixadas de lado para que se trabalhasse na convergência dos interesses de governadores, deputados e governo federal. “Durante todo o debate muitos diziam que haveria um encarecimento da cesta básica, e a alíquota zero da cesta básica significa uma garantia à população de que não haverá nenhum tipo de encarecimento de produtos, e isso foi definitivo. Então, o enquadramento do agro, a alíquota diferenciada e depois, a cesta básica. Tem alguns outros detalhes, mas isso foi a essência e nos permitiu evitar que o tema fosse tratado de forma ideologizada, e pudesse ser bem objetiva”, explicou. Jardim revelou que houve momentos em que a divergência com os governadores realmente colocou em risco a aprovação da reforma na Câmara - mesmo ainda com alguns pontos a serem discutidos, agora o texto irá para o Senado. Mas que houve um esforço de todos para deixar de lado questões ideológicas. "“A nossa insistência era sempre caracterizar que era uma coisa de interesse do país, e não de uma coisa governo x oposição ou de outro partido, e quando o governador Tarcísio tomou a iniciativa de entrar na discussão, ele entrou na matéria e deixou uma posição ideológica que só fez mal enquanto esteve aqui no debate. A Câmara dos Deputados mostrou que quando se trata de debate que interesse ao país, deve prevalecer o interesse nacional e não ficar preso a querelas momentâneas”, relatou. LEIA MAIS: Cesta básica isenta, 'cashback' e IPVA para jatinhos: veja os principais pontos da reforma tributária Relator inclui cesta básica com alíquota zero em reforma tributária; veja pontos do novo parecer