Santa Casa de Anápolis suspende atendimentos a novos pacientes devido à falta de remédios e equipe médica
Hospital também está com todos os leitos de UTI ocupados. Segundo a instituição, único serviço que ainda segue normalmente é o setor de oncologia. Santa Casa de Anápolis fecha UTI's A Santa Casa de Anápolis suspendeu os atendimentos a novos pacientes devido à falta de remédios e de equipe médica. Segundo a instituição, o único serviço que ainda segue normalmente é o setor de oncologia. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O hospital, que está com todos os leitos ocupados, é o único da região centro-norte do estado que possui Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal. Com a crítica situação, a Prefeitura de Anápolis anunciou, na última quinta-feira (25), uma parceria com a Secretaria de Saúde de Goiânia para transferir pacientes da Santa Casa para a capital. Em nota ao g1, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que está, e sempre esteve, aberta às demandas por vagas de UTIs por parte de outros municípios (leia nota na íntegra ao final da reportagem). Além da superlotação na área emergencial, a Santa Casa anunciou também a suspensão, a partir desta sexta-feira (26), dos serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico. Outras questões, como falta de insumos e medicamentos também preocupam a direção do hospital. Serviços suspensos Admissão de novos pacientes; Regulação (SISREG) de qualquer paciente para qualquer setor na Santa Casa; Coleta laboratório SUS (AME); Serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico (obstetrícia atendendo apenas demanda espontânea de alto risco. Atendimento de risco habitual está sendo triado e encaminhado outra maternidade). Falta de recursos Segundo a Santa Casa, a Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa), que mantém a unidade de saúde, está operando com déficit de R$ 1,5 milhão por mês. A direção do hospital disse que recebe as verbas do Governo Federal e da Secretaria Estadual de Saúde, mas que a Prefeitura de Anápolis não está fazendo os repasses. À TV Anhanguera, o prefeito da cidade, Roberto Naves, negou os atrasos. Ao g1, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informou que mantém o plano de fortalecimento para colaborar financeiramente com a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis (veja nota na íntegra abaixo). Conforme a Santa Casa, o Ministério Público está processando a Prefeitura de Anápolis e o Governo de Goiás para que ambos ajudem a custear parte da operação, que atualmente está sendo praticamente mantida apenas com os recursos repassados pelo Governo Federal. O Ministério Público informou que pediu na ação civil pública uma liminar para que seja imposta ao Estado de Goiás e ao município de Anápolis, solidariamente, a obrigação de cofinanciar os serviços de UTI adulto, UTI neonatal, UTI pediátrica, clínica médica, clínica pediátrica e emergência obstétrica prestados pela Fundação de Assistência Social de Anápolis. O g1 pediu um posicionamento sobre o caso à Prefeitura de Anápolis e à Secretaria de Saúde de Anápolis, mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem. Santa Casa de Anápolis Reprodução/TV Anhanguera Nota da Santa Casa de Anápolis na íntegra: Conforme notificado à Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, mediante grave risco assistencial por insuficiência de medicamentos, materiais e equipe médica e multiprofissional, a Santa Casa de Anápolis informa que: A partir das 00:00 hs do dia 26/05/2023 serão suspensos os serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico. Permanecem suspensos: - Admissões via Complexo Regulador Municipal; - Serviço ambulatorial de coleta de exames laboratoriais. Reiteramos o nosso compromisso em oferecer um atendimento de qualidade e com segurança para os pacientes de Anápolis e região, e esperamos restabelecer os serviços o mais breve possível! Nota da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia na íntegra: A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia esclarece que está, e sempre esteve, aberta às demandas por vagas de UTIs por parte de outros municípios. Entende que o bem maior é a vida. Tendo vagas disponíveis, não haverá problemas em receber pacientes de Anápolis devidamente regulados, como prevê as normativas estabelecidas pelo SUS. Nota da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás na íntegra: A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que está tomando as providências necessárias para responder, de forma rápida, às solicitações da Prefeitura Municipal de Anápolis. A pasta esclarece ainda, que levando em consideração a gestão tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), que envolve Governo Federal, Estado e município, o município de Goiânia também foi acionado para colaborar com o encaminhamento dos pacientes por meio dos Complexos Reguladores Estadual e municipal. A SES-GO reforça que mantém plano de fortalecimento para colaborar financeiramente com a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, e neste ano já foram repassados R$4.567.597,69 para o Fundo Municipal de Saúde de Anápolis, para custeio da unidade
Hospital também está com todos os leitos de UTI ocupados. Segundo a instituição, único serviço que ainda segue normalmente é o setor de oncologia. Santa Casa de Anápolis fecha UTI's A Santa Casa de Anápolis suspendeu os atendimentos a novos pacientes devido à falta de remédios e de equipe médica. Segundo a instituição, o único serviço que ainda segue normalmente é o setor de oncologia. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O hospital, que está com todos os leitos ocupados, é o único da região centro-norte do estado que possui Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) neonatal. Com a crítica situação, a Prefeitura de Anápolis anunciou, na última quinta-feira (25), uma parceria com a Secretaria de Saúde de Goiânia para transferir pacientes da Santa Casa para a capital. Em nota ao g1, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que está, e sempre esteve, aberta às demandas por vagas de UTIs por parte de outros municípios (leia nota na íntegra ao final da reportagem). Além da superlotação na área emergencial, a Santa Casa anunciou também a suspensão, a partir desta sexta-feira (26), dos serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico. Outras questões, como falta de insumos e medicamentos também preocupam a direção do hospital. Serviços suspensos Admissão de novos pacientes; Regulação (SISREG) de qualquer paciente para qualquer setor na Santa Casa; Coleta laboratório SUS (AME); Serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico (obstetrícia atendendo apenas demanda espontânea de alto risco. Atendimento de risco habitual está sendo triado e encaminhado outra maternidade). Falta de recursos Segundo a Santa Casa, a Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa), que mantém a unidade de saúde, está operando com déficit de R$ 1,5 milhão por mês. A direção do hospital disse que recebe as verbas do Governo Federal e da Secretaria Estadual de Saúde, mas que a Prefeitura de Anápolis não está fazendo os repasses. À TV Anhanguera, o prefeito da cidade, Roberto Naves, negou os atrasos. Ao g1, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informou que mantém o plano de fortalecimento para colaborar financeiramente com a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis (veja nota na íntegra abaixo). Conforme a Santa Casa, o Ministério Público está processando a Prefeitura de Anápolis e o Governo de Goiás para que ambos ajudem a custear parte da operação, que atualmente está sendo praticamente mantida apenas com os recursos repassados pelo Governo Federal. O Ministério Público informou que pediu na ação civil pública uma liminar para que seja imposta ao Estado de Goiás e ao município de Anápolis, solidariamente, a obrigação de cofinanciar os serviços de UTI adulto, UTI neonatal, UTI pediátrica, clínica médica, clínica pediátrica e emergência obstétrica prestados pela Fundação de Assistência Social de Anápolis. O g1 pediu um posicionamento sobre o caso à Prefeitura de Anápolis e à Secretaria de Saúde de Anápolis, mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem. Santa Casa de Anápolis Reprodução/TV Anhanguera Nota da Santa Casa de Anápolis na íntegra: Conforme notificado à Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis, mediante grave risco assistencial por insuficiência de medicamentos, materiais e equipe médica e multiprofissional, a Santa Casa de Anápolis informa que: A partir das 00:00 hs do dia 26/05/2023 serão suspensos os serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico. Permanecem suspensos: - Admissões via Complexo Regulador Municipal; - Serviço ambulatorial de coleta de exames laboratoriais. Reiteramos o nosso compromisso em oferecer um atendimento de qualidade e com segurança para os pacientes de Anápolis e região, e esperamos restabelecer os serviços o mais breve possível! Nota da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia na íntegra: A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia esclarece que está, e sempre esteve, aberta às demandas por vagas de UTIs por parte de outros municípios. Entende que o bem maior é a vida. Tendo vagas disponíveis, não haverá problemas em receber pacientes de Anápolis devidamente regulados, como prevê as normativas estabelecidas pelo SUS. Nota da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás na íntegra: A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que está tomando as providências necessárias para responder, de forma rápida, às solicitações da Prefeitura Municipal de Anápolis. A pasta esclarece ainda, que levando em consideração a gestão tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), que envolve Governo Federal, Estado e município, o município de Goiânia também foi acionado para colaborar com o encaminhamento dos pacientes por meio dos Complexos Reguladores Estadual e municipal. A SES-GO reforça que mantém plano de fortalecimento para colaborar financeiramente com a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis, e neste ano já foram repassados R$4.567.597,69 para o Fundo Municipal de Saúde de Anápolis, para custeio da unidade hospitalar. Os repasses estão em dia e foram reajustados em 20% com vigência a partir de junho. Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás