Ibovespa opera em baixa, acompanhando exterior negativo
O principal índice da bolsa de valores teve alta de 1,25%, aos 118.898 pontos. Ibovespa opera em baixa Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em baixa nesta segunda-feira (10), acompanhando a maior aversão ao risco no exterior, após dados econômicos fracos na China e na expectativa por outros dados nos Estados Unidos ao longo da semana. No cenário doméstico, o Banco Central do Brasil (BC) divulgou o Boletim Focus com mais uma redução nas projeções para a inflação neste ano. Investidores também aguardam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho amanhã. Às 10h50, o índice caía 0,35%, aos 118.481 pontos. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (7), o Ibovespa fechou em alta de 1,25%, aos 118.898 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de: 0,69% na semana e no mês; 8,35% no ano. O que está mexendo com os mercados? O BC divulgou mais uma edição do Boletim Focus, seu relatório que reúne a mediana das projeções de economistas do mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos do país. Nesta semana, as projeções para o IPCA em 2023 caíram pela oitava vez consecutiva, para 4,95%. Com essa queda, as expectativas se aproximam, cada vez mais, da meta de inflação do BC, que é de 3,25% para este ano, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%. Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA de junho. O mercado espera uma leve deflação de 0,08%, de acordo com analistas consultados pela plataforma Investing. Já no exterior, o dia é mais negativo, com dados econômicos que reforçam a visão de que a China está passando por um período de desaceleração. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país ficou estável em junho na comparação anual, enquanto o mercado projetava uma leve alta de 0,2%. Já a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 5,4% no mês passado, também na comparação anual, na queda mais acentuada desde dezembro de 2015, segundo a Reuters. Especialistas explicam que uma queda tão forte nos preços ao produtor é indicativo de uma baixa na procura por parte dos consumidores. Dessa forma, crescem as expectativas de que o país asiático esteja passando por um momento mais desafiador em sua economia e que o governo possa empreender novos estímulos econômicos. Uma desaceleração na China pode impactar outros países, como Brasil, porque o país é um dos principais demandantes de diversos produtos, com destaque para commodities. Investidores também aguardam a divulgação de dados importantes nos Estados Unidos para entender o momento da maior economia do mundo. Os principais indicadores da semana são a inflação de junho e o Livro Bege - um documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) com um resumo sobre a economia -, que serão divulgados na quarta-feira (12).
O principal índice da bolsa de valores teve alta de 1,25%, aos 118.898 pontos. Ibovespa opera em baixa Burak The Weekender/Pexels O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em baixa nesta segunda-feira (10), acompanhando a maior aversão ao risco no exterior, após dados econômicos fracos na China e na expectativa por outros dados nos Estados Unidos ao longo da semana. No cenário doméstico, o Banco Central do Brasil (BC) divulgou o Boletim Focus com mais uma redução nas projeções para a inflação neste ano. Investidores também aguardam o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho amanhã. Às 10h50, o índice caía 0,35%, aos 118.481 pontos. Veja mais cotações. Na última sexta-feira (7), o Ibovespa fechou em alta de 1,25%, aos 118.898 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular altas de: 0,69% na semana e no mês; 8,35% no ano. O que está mexendo com os mercados? O BC divulgou mais uma edição do Boletim Focus, seu relatório que reúne a mediana das projeções de economistas do mercado financeiro sobre os principais indicadores econômicos do país. Nesta semana, as projeções para o IPCA em 2023 caíram pela oitava vez consecutiva, para 4,95%. Com essa queda, as expectativas se aproximam, cada vez mais, da meta de inflação do BC, que é de 3,25% para este ano, podendo oscilar entre 1,75% e 4,75%. Amanhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga o IPCA de junho. O mercado espera uma leve deflação de 0,08%, de acordo com analistas consultados pela plataforma Investing. Já no exterior, o dia é mais negativo, com dados econômicos que reforçam a visão de que a China está passando por um período de desaceleração. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país ficou estável em junho na comparação anual, enquanto o mercado projetava uma leve alta de 0,2%. Já a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 5,4% no mês passado, também na comparação anual, na queda mais acentuada desde dezembro de 2015, segundo a Reuters. Especialistas explicam que uma queda tão forte nos preços ao produtor é indicativo de uma baixa na procura por parte dos consumidores. Dessa forma, crescem as expectativas de que o país asiático esteja passando por um momento mais desafiador em sua economia e que o governo possa empreender novos estímulos econômicos. Uma desaceleração na China pode impactar outros países, como Brasil, porque o país é um dos principais demandantes de diversos produtos, com destaque para commodities. Investidores também aguardam a divulgação de dados importantes nos Estados Unidos para entender o momento da maior economia do mundo. Os principais indicadores da semana são a inflação de junho e o Livro Bege - um documento do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) com um resumo sobre a economia -, que serão divulgados na quarta-feira (12).