Ibovespa opera em alta, puxado por Petrobras e empresas de consumo doméstico
Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 1,70%, aos 114.610 pontos. Ibovespa Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera com alta expressiva nesta quarta-feira (7), puxado pela Petrobras e por empresas de consumo doméstico, após a divulgação da inflação de maio, que veio bem abaixo das expectativas do mercado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a 0,23% no último mês, contra projeções de alta de 0,33%. Uma inflação mais controlada pode significar uma tendência de redução da Selic, taxa básica de juros, em breve, o que favorece o consumo no Brasil. Às 10h30, o índice subia 0,96%, aos 115.709 pontos. Veja mais cotações. No mesmo período, as ações da Petrobras avançavam 1,43%, acompanhando a valorização do petróleo no exterior. Outras altas importantes vêm de empresas de consumo, como Magazine Luiza, Gol, Carrefour e Petz. Na véspera, o Ibovespa teve alta de 1,70% e foi aos 114.610 pontos, no maior patamar do ano. Com o resultado, o índice passou a acumular ganhos de: 4,03% no mês; 2,70% no ano. O que está mexendo com os mercados? O grande destaque do dia é a inflação brasileira, que mostrou uma forte desaceleração em maio e veio abaixo das expectativas. No entanto, o dia deve ser de volume de negócios reduzido, por conta da semana mais curta - amanhã é feriado de Corpus Christi e os mercados não abrem. Ainda no cenário doméstico, há outra pauta no radar. "No cenário político, um novo tema surge no radar dos investidores: a tramitação da reforma tributária. Na tarde de ontem, o relator do projeto apresentou o relatório preliminar sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Segundo integrantes, o governo tenta concluir a discussão do texto na Câmara antes do recesso parlamentar, em 17 de julho, priorizando o tema", comenta Antonio Sanches, analista da Rico Investimentos. O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discute a reforma, propôs a adoção de um IVA dual, um imposto seletivo para produtos nocivos à saúde, "cashback" para famílias de baixa renda, além de alíquotas diferenciadas para áreas como saúde e educação. LEIA MAIS Entenda os pontos apresentados na proposta da Reforma Tributária Reforma tributária mantém o Brasil entre os países com maior peso arrecadatório dos impostos sobre consumo No cenário externo, o dia é de agenda esvaziada nos Estados Unidos e investidores começam a especular sobre qual será a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na próxima semana. Atualmente, as taxas de juros no país estão entre 5,00% e 5,25% ao ano, no maior patamar em 16 anos. Juros elevados no país aumentam os rendimentos dos títulos públicos, considerados os mais seguros do mundo, o que leva a uma migração dos investidores, que retiram seus recursos dos ativos de risco, como o mercado de ações. Além disso, destaque para dados econômicos da China, que vieram piores do que o esperado. As exportações no país asiático caíram 7,5% em maio, abaixo das expectativas de queda de 1,0%. As importações, porém, tiveram uma baixa menos acentuada, de 4,5%, enquanto o mercado projetava 8,1%. Initial plugin text
Na véspera, o principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 1,70%, aos 114.610 pontos. Ibovespa Freepik O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera com alta expressiva nesta quarta-feira (7), puxado pela Petrobras e por empresas de consumo doméstico, após a divulgação da inflação de maio, que veio bem abaixo das expectativas do mercado. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) desacelerou a 0,23% no último mês, contra projeções de alta de 0,33%. Uma inflação mais controlada pode significar uma tendência de redução da Selic, taxa básica de juros, em breve, o que favorece o consumo no Brasil. Às 10h30, o índice subia 0,96%, aos 115.709 pontos. Veja mais cotações. No mesmo período, as ações da Petrobras avançavam 1,43%, acompanhando a valorização do petróleo no exterior. Outras altas importantes vêm de empresas de consumo, como Magazine Luiza, Gol, Carrefour e Petz. Na véspera, o Ibovespa teve alta de 1,70% e foi aos 114.610 pontos, no maior patamar do ano. Com o resultado, o índice passou a acumular ganhos de: 4,03% no mês; 2,70% no ano. O que está mexendo com os mercados? O grande destaque do dia é a inflação brasileira, que mostrou uma forte desaceleração em maio e veio abaixo das expectativas. No entanto, o dia deve ser de volume de negócios reduzido, por conta da semana mais curta - amanhã é feriado de Corpus Christi e os mercados não abrem. Ainda no cenário doméstico, há outra pauta no radar. "No cenário político, um novo tema surge no radar dos investidores: a tramitação da reforma tributária. Na tarde de ontem, o relator do projeto apresentou o relatório preliminar sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Segundo integrantes, o governo tenta concluir a discussão do texto na Câmara antes do recesso parlamentar, em 17 de julho, priorizando o tema", comenta Antonio Sanches, analista da Rico Investimentos. O grupo de trabalho da Câmara dos Deputados que discute a reforma, propôs a adoção de um IVA dual, um imposto seletivo para produtos nocivos à saúde, "cashback" para famílias de baixa renda, além de alíquotas diferenciadas para áreas como saúde e educação. LEIA MAIS Entenda os pontos apresentados na proposta da Reforma Tributária Reforma tributária mantém o Brasil entre os países com maior peso arrecadatório dos impostos sobre consumo No cenário externo, o dia é de agenda esvaziada nos Estados Unidos e investidores começam a especular sobre qual será a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) na próxima semana. Atualmente, as taxas de juros no país estão entre 5,00% e 5,25% ao ano, no maior patamar em 16 anos. Juros elevados no país aumentam os rendimentos dos títulos públicos, considerados os mais seguros do mundo, o que leva a uma migração dos investidores, que retiram seus recursos dos ativos de risco, como o mercado de ações. Além disso, destaque para dados econômicos da China, que vieram piores do que o esperado. As exportações no país asiático caíram 7,5% em maio, abaixo das expectativas de queda de 1,0%. As importações, porém, tiveram uma baixa menos acentuada, de 4,5%, enquanto o mercado projetava 8,1%. Initial plugin text