Dólar opera em alta, de olho em dados dos EUA
Na última quarta-feira (6), a moeda norte-americana avançou 0,16%, vendida a R$ 4,9827. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar operava em alta nesta sexta-feira (8), na volta do feriado do Dia da Independência. Sem grandes destaques na agenda doméstica, os investidores voltavam as atenções para os EUA. Na véspera, dados apontaram para uma forte queda nos pedidos de auxílio desemprego norte-americanos, sinal de resiliência do mercado de trabalho do país. As expectativas, agora, ficam com o indicador de inflação da maior economia do mundo, que deve ser divulgado na semana que vem. Às 10h51, a moeda norte-americana subia 0,17%, cotada a R$ 4,9918. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar havia encerrado a sessão com alta de 0,16%, cotada a R$ 4,9827. Com o resultado, a moeda passou a acumular: altas de 0,86% na semana e 0,66% no mês; queda de 5,59% no ano. COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Sem grandes destaques na agenda política e fiscal doméstica nesta sexta-feira (6), as atenções dos investidores continuavam voltadas para os Estados Unidos. Por lá, o foco estava no número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego. Segundo informações do Departamento do Trabalho dos EUA divulgados na véspera, os pedidos iniciais caíram de 229.000 (dados revisados) para 216.000, em um nível bem abaixo do que o esperado pelo mercado, que previa um aumento no número de pedidos, para 234.000. Os números indicam uma maior resiliência do mercado de trabalho norte-americano e aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha os juros do país em patamares elevados por mais tempo. Vale lembrar que juros mais altos nos EUA indicam um aumento da rentabilidade dos títulos públicos norte-americanos e aumentam a perspectiva de que investidores troquem países em desenvolvimento (como o Brasil) por mercados mais ricos e seguros. Agora, a principal expectativa do mercado é pelo indicador de inflação dos Estados Unidos, que devem ser divulgados na próxima semana e podem dar mais pistas sobre o tom que o Fed deve adotar em sua próxima reunião, que acontece entre 19 e 20 de setembro. Ainda no exterior, o mercado também repercutiu dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que ficou em 50,5 em agosto — mais fraco do que a leitura preliminar, de 51,0, e próximo do limiar que separa crescimento de contração (50). Dados do setor de serviços norte-americano também ficaram no radar. No Brasil, a previsão dos analistas é de uma sessão com liquidez reduzida pela volta do feriado do Dia da Independência. "No lado político [...], o presidente Lula anunciou sua reforma ministerial, o que pode ajudar a destravar algumas medidas do governo no Congresso, como a reforma tributária", afirmou a Guide Investimentos em nota a clientes. Entenda o que faz o dólar subir ou descer
Na última quarta-feira (6), a moeda norte-americana avançou 0,16%, vendida a R$ 4,9827. Cédulas de dólar bearfotos/Freepik O dólar operava em alta nesta sexta-feira (8), na volta do feriado do Dia da Independência. Sem grandes destaques na agenda doméstica, os investidores voltavam as atenções para os EUA. Na véspera, dados apontaram para uma forte queda nos pedidos de auxílio desemprego norte-americanos, sinal de resiliência do mercado de trabalho do país. As expectativas, agora, ficam com o indicador de inflação da maior economia do mundo, que deve ser divulgado na semana que vem. Às 10h51, a moeda norte-americana subia 0,17%, cotada a R$ 4,9918. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar havia encerrado a sessão com alta de 0,16%, cotada a R$ 4,9827. Com o resultado, a moeda passou a acumular: altas de 0,86% na semana e 0,66% no mês; queda de 5,59% no ano. COMERCIAL X TURISMO: qual a diferença entre a cotação de moedas estrangeiras e por que o turismo é mais caro? DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Sem grandes destaques na agenda política e fiscal doméstica nesta sexta-feira (6), as atenções dos investidores continuavam voltadas para os Estados Unidos. Por lá, o foco estava no número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego. Segundo informações do Departamento do Trabalho dos EUA divulgados na véspera, os pedidos iniciais caíram de 229.000 (dados revisados) para 216.000, em um nível bem abaixo do que o esperado pelo mercado, que previa um aumento no número de pedidos, para 234.000. Os números indicam uma maior resiliência do mercado de trabalho norte-americano e aumentam as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mantenha os juros do país em patamares elevados por mais tempo. Vale lembrar que juros mais altos nos EUA indicam um aumento da rentabilidade dos títulos públicos norte-americanos e aumentam a perspectiva de que investidores troquem países em desenvolvimento (como o Brasil) por mercados mais ricos e seguros. Agora, a principal expectativa do mercado é pelo indicador de inflação dos Estados Unidos, que devem ser divulgados na próxima semana e podem dar mais pistas sobre o tom que o Fed deve adotar em sua próxima reunião, que acontece entre 19 e 20 de setembro. Ainda no exterior, o mercado também repercutiu dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que ficou em 50,5 em agosto — mais fraco do que a leitura preliminar, de 51,0, e próximo do limiar que separa crescimento de contração (50). Dados do setor de serviços norte-americano também ficaram no radar. No Brasil, a previsão dos analistas é de uma sessão com liquidez reduzida pela volta do feriado do Dia da Independência. "No lado político [...], o presidente Lula anunciou sua reforma ministerial, o que pode ajudar a destravar algumas medidas do governo no Congresso, como a reforma tributária", afirmou a Guide Investimentos em nota a clientes. Entenda o que faz o dólar subir ou descer