A banqueiros, Lula diz que não tem nada contra o setor financeiro e defende Haddad; veja bastidores da reunião
A banqueiros, Lula diz que não tem nada contra o setor financeiro e defende Haddad; veja bastidores da reunião
Em encontro com banqueiros, nesta quarta-feira, o presidente Lula buscou apoio para cortes de gastos que o governo deve anunciar depois das eleições municipais e garantiu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “tem toda sua confiança”.
Mesmo já tendo encontrado individualmente representantes e donos de bancos, foi o primeiro encontro formal do presidente com a elite financeira do país desde que voltou à Presidência, em 2023.
Estavam no encontro em Brasília os presidentes dos quatro maiores bancos privados do país e representantes da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Pelo Itaú, o CEO Milton Maluhy Filho; pelo Santander, Mario Leão; pelo Bradesco, Marcelo de Araújo Noronha; pelo BTG, o dono, André Esteves.
Procurador-geral da Venezuela diz que Lula é agente da CIA
O presidente do Conselho da Febraban, Luiz Carlos Trabuco, e o presidente da Febraban, Isaac Sydney, também estavam presentes.
Nos seus mandatos anteriores, Lula tinha relação mais próxima com o setor financeiro, do qual se afastou neste terceiro mandato. Aos banqueiros, Lula afirmou que não tem “nada contra” o setor.
Nas últimas semanas, Lula tem ouvido de auxiliares econômicos que será necessário promover mais ajustes fiscais para reverter uma perspectiva econômica de poucos recursos para investimentos na segunda metade do seu mandato. Até mesmo cumprir uma promessa importante de campanha, a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, passa por uma revisão de outros gastos.
O que disseram os banqueiros
A Lula, os banqueiros reforçaram a opinião de que organizar os gastos do país, com um ajuste fiscal, seria a forma mais eficiente de baixar juros, controlar a inflação e obter novamente grau de investimento – uma conquista dos seus primeiros governos e que Lula não escondeu que é sua meta voltar a ter.
Os banqueiros garantiram a Lula que não interessa aos bancos a alta dos juros, que aumenta a inadimplência e atrapalha o crédito. Eles também afirmaram que o ruído de declarações conflitantes dentro do governo é um entrave para a confiança da gestão federal.
Os convidados reafirmaram o apoio ao ministro Fernando Haddad. Ouvidos pelo blog, afirmaram saber que o ministro é muitas vezes alvo de fogo amigo, dentro do próprio governo e da esquerda, em especial quando o assunto é revisar gastos.
Para Lula, o apoio do sistema financeiro pode ajudar com as dificuldades no Congresso Nacional, já que o grupo é influente entre lideranças políticas.
Ao final da reunião, Lula prometeu novos encontros e que manterá um canal aberto com o setor.
Em encontro com banqueiros, nesta quarta-feira, o presidente Lula buscou apoio para cortes de gastos que o governo deve anunciar depois das eleições municipais e garantiu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “tem toda sua confiança”.
Mesmo já tendo encontrado individualmente representantes e donos de bancos, foi o primeiro encontro formal do presidente com a elite financeira do país desde que voltou à Presidência, em 2023.
Estavam no encontro em Brasília os presidentes dos quatro maiores bancos privados do país e representantes da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Pelo Itaú, o CEO Milton Maluhy Filho; pelo Santander, Mario Leão; pelo Bradesco, Marcelo de Araújo Noronha; pelo BTG, o dono, André Esteves.
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O presidente do Conselho da Febraban, Luiz Carlos Trabuco, e o presidente da Febraban, Isaac Sydney, também estavam presentes.
Nos seus mandatos anteriores, Lula tinha relação mais próxima com o setor financeiro, do qual se afastou neste terceiro mandato. Aos banqueiros, Lula afirmou que não tem “nada contra” o setor.
Nas últimas semanas, Lula tem ouvido de auxiliares econômicos que será necessário promover mais ajustes fiscais para reverter uma perspectiva econômica de poucos recursos para investimentos na segunda metade do seu mandato. Até mesmo cumprir uma promessa importante de campanha, a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, passa por uma revisão de outros gastos.
O que disseram os banqueiros
A Lula, os banqueiros reforçaram a opinião de que organizar os gastos do país, com um ajuste fiscal, seria a forma mais eficiente de baixar juros, controlar a inflação e obter novamente grau de investimento – uma conquista dos seus primeiros governos e que Lula não escondeu que é sua meta voltar a ter.
Os banqueiros garantiram a Lula que não interessa aos bancos a alta dos juros, que aumenta a inadimplência e atrapalha o crédito. Eles também afirmaram que o ruído de declarações conflitantes dentro do governo é um entrave para a confiança da gestão federal.
Os convidados reafirmaram o apoio ao ministro Fernando Haddad. Ouvidos pelo blog, afirmaram saber que o ministro é muitas vezes alvo de fogo amigo, dentro do próprio governo e da esquerda, em especial quando o assunto é revisar gastos.
Para Lula, o apoio do sistema financeiro pode ajudar com as dificuldades no Congresso Nacional, já que o grupo é influente entre lideranças políticas.
Ao final da reunião, Lula prometeu novos encontros e que manterá um canal aberto com o setor.